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nunca desejou tanto que o tempo-espaço se comprimisse, se encurtasse, de modo que eles pudessem habitar um tempo-espaço em que ainda era possível sonhar em ter...em ter aquilo que ela se vê obrigada, ou se obriga, a negar.
eles se derramando em águas de fertilidade, de amor, de um novo ser. os olhos, os olhos…ela sonhou com aqueles olhos em um outro ser - dela e dele- antes mesmo dele existir pra ela. dela se liquefazer diante dele. porque a verdade, a verdade, meus amores, é que ela se liquefaz diante dele.
Mas acontece que:
“ela é dramática e menina por demais.”
e ele...bem ele não se deixará mais guiar pelas paixões e amores. (ele)quer escolher, e não mais “ser escolhido”, como se a vida fosse realmente sobre isso.
ao menor sinal dele, ou é ela é quem vê assim?, ela repensa tudo, manda às favas!
mas volta, rapidamente porque a vida até agora a ensinou que ela precisa se recompor, se colocar, parar de se deixar liquefazer. a vida é o que é...e pra ela, bem, na sua pequena grande dor, não foi e não será.
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