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De olhos bem abertos

Foto do escritor: Luana DalmolinLuana Dalmolin

Atualizado: 24 de jan.





sensação é de renascimento. 


Há duas semanas, eu entrei num mergulho em direção ao meu interior. Estou imersa em águas profundas. 


Foi um longo período na sombra, no qual eu me perdi de mim mesma, a tal ponto de chegar a acreditar que não sairia mais daquele emaranhado, que me sufocou à quase achar que ali eu morreria, naquele lugar escuro e amedrontador.


Tenho certeza de que momentaneamente perdi a minha sanidade.

 

É quando nós descemos até as profundezas de nossas próprias sombras, que os vampiros se aproximam para sugar cada gota de nossa energia, de nossa vitalidade, de nosso brilho e, por fim, de nossa vontade de viver.


O que eu percebo agora é que meus olhos se abriram. Eles estão bem abertos. 


Abertos e voltados a mim, ao meu potencial criativo, à tudo que eu sou capaz de realizar e à luz que emano. 


Olhos fechados, só se for para intencionar ventos bons, combinado, Luana?

 


Sinto que só o ódio, a raiva e o rancor podem me jogar novamente no calabouço de minhas sombras. Tenho, portanto, que estar atenta e forte, sem medo de temer a morte.

Um novo ciclo se abre hoje, oficialmente. 


Ele é luminoso, criativo, colorido, belo e bom. 

Que venham os meus 40 anos. Agora sim, estou pronta!


Com amor,


Luana Dalmolin.


15 de maio de 2024



*** Texto em homenagem à pomba gira Dona Maria Mercedes, que me acolheu numa noite quente de uma terça-feira, na qual eu era só lágrimas. Ela me convocou a sorrir e a gargalhar, até. Porque há magia no sorriso de uma mulher, me disse ela aos gargalhos.



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