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Estamos completando bodas de algodão doce: são três meses juntos. E parece ser tão mais tempo, não é mesmo? Essa sensação que temos de que o nosso amor não é daqui, não é desta vida.
Nos conhecemos tão profundamente que é difícil mesmo explicar o que está acontecendo com a gente. Só sabemos que é amor, e que esse amor é exigente: ele demanda existir.
Você, outro dia, me disse algo tão lindo, foi assim, ó:
“Esse amor não tem medo de nada”.
E não tem mesmo. Ele é destemido e, por isso, quando a gente sentir medo, devemos nos ancorar nele, neste amor.
E olha que a gente vive brigando com ele. Tentamos negar, racionalizar, até esperar que o outro estrague tudo para enfim termos um bom motivo para partir.
Sim, é fato também que a nossa relação é delicada. Ela acontece nas brechas, tem as horas e os minutos contados.
A nossa casa na Lua, o nosso esconderijo, nosso portal, nosso mundo mágico, que esbarra na realidade, que às vezes fere e nos faz sofrer.
Vem o medo de perder, a insegurança e o ciúme, que se por um lado nos envaidece, por outro, nos corrói e deixa tudo turvo ao nosso redor. Mas, daí, de novo, vem o nosso amor e se faz maior, se impõe.
A gente se conecta através dos nossos corpos que nos conduzem às nossas almas e corações.
Impressionante a forma como você conhece cada esquina do meu corpo, sabe todas as senhas. Sou sua. Meu corpo é seu, mas acima de tudo, meu coração pertence à você.
Acredite e aceite meu amor por você. É no seu peito, onde repouso, que cabe o maior amor do mundo.
Quero me casar com você. Acho que de alguma forma, já sou. O meu coração já se casou com o seu.
Sou sua mulher.
Eu te amo,
Luana.
Primavera, 11 de outubro de 2024.
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