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Vem!

Foto do escritor: Luana DalmolinLuana Dalmolin

Atualizado: 29 de jan.

Acorda para ver o que está bem aqui.

De longe, a vista embaça e os sentidos ficam estremecidos.

Te prometo que se mantiver os olhos abertos, vai ver.

A sua beleza irradia luz, e não vai te cegar.

Eu prometo. 

Está mais fácil do que você imagina

A arrebentação tem cara de bicho indomável,

mas a travessia é possível.

Ela está a um passo de você.

Vem!


//


Que medo é esse, menina, de fechar os olhos?

Feito criança, acha que vai ser engolida pelos próprios sonhos?

Tem medo de quê? De não voltar, de não querer voltar, talvez?

É por isso então que quando, finalmente, se rende, ao raiar de dias, dorme um sono alargado?

Num lugar, onde permanece imersa às vezes por dias. 

E então vem a falta de coragem de voltar à vida.

O medo, o pavor é da monotonia, do que fazer com os dias que se alongam sem desígnios externos.

Mas, busca, menina, busca os teus próprios desígnios. 

Quer coisa mais libertadora (e amedrontadora) do que ser dona do seu próprio tempo?

E isso é o agora. Afinal, é o que temos todos. O agora. 

Seja corajosa e faça do seu agora algo melhor. Para e por você. E pelos seus afetos também. Afinal, não foi para eles que vc dedicou um livro que vai, que está prestes a nascer.

Seu filho, seu filho chegou aos 40. Porque é agora que vc está pronta. Você merece celebrar nascimentos, floresceres, gozos.

Honre o seu filho e o que está ali. 

Olhos fechados, só se for para intencionar bons ventos, lembra, Luana? 



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